quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

10 de dezembro é o Dia Internacional dos Direitos Humanos


Em 10 de dezembro é comemorado o Dia Internacional dos Direitos Humanos. A data foi instituída em 1950, dois anos após a Organização das Nações Unidas (ONU) adotar a Declaração Universal do Direitos Humanos como marco legal regulador das relações entre governos e pessoas. Com esse ato, mais do que celebrar, a ONU visava destacar o longo caminho a ser percorrido na efetivação dos preceitos da declaração.

O Dia Internacional dos Direitos Humanos constitui, portanto, muito mais do que uma data comemorativa. É um dia para a coletividade global relembrar que a garantia efetiva dos direitos humanos – a todos os povos e nações – requer vigilância contínua e participação coletiva. Uma data para reivindicarmos ações concretas de todos os Estados para o cumprimento dos compromissos assumidos com a garantia dos direitos civis, políticos, sociais e ambientais.

Neste 10 de dezembro, busquemos uma reflexão sobre o papel a ser exercido pelo Estado, pelo Ministério Público, pela família e por cada pessoa no avanço e na efetivação das garantias consolidadas pela Declaração dos Direitos Humanos. Essa é uma oportunidade para fazermos um balanço do que os governos já concretizaram em benefício do seu povo e os desafios ainda postos. Um chamado para que os países do mundo refundem o compromisso social de, por meio do ensino e da educação, promover o respeito a todos os direitos e fundamentais.

Fonte: MPF


quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

3 de dezembro: queremos comida sem veneno


No dia 03 de dezembro, em todo o Brasil, militantes da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida sairão às ruas para dizer: não queremos comida com veneno. Sabemos que o responsável para que Brasil siga sendo o maior consumidor de agrotóxicos do mundo é o Agronegócio, e todo o sistema político que o sustenta.

Desde 2008, o Brasil, vem ocupando o lugar de maior consumidor de agrotóxicos no mundo. Os impactos à saúde pública são amplos porque atingem vastos territórios e envolvem diferentes grupos populacionais, como trabalhadores rurais, moradores do entorno de fazendas, além de todos nós que consumimos alimentos contaminados. Diante desta situação, mais de 100 entidades nacionais constroem desde 2011 a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, que tem o objetivo de sensibilizar a população brasileira para os riscos que os agrotóxicos representam, e anunciar um novo modelo de produção de alimentos baseado na Agroecologia.


Entre as principais reivindicações da Campanha, estão a proibição da prática ineficiente da pulverização aérea (que atinge no máximo 30% do alvo), a exemplo do que ocorre na União Europeia, o banimento de agrotóxicos já banidos em outros países do mundo (dos 50 agrotóxicos mais usados no Brasil, 22 já foram proibidos na União Europeia, por exemplo), O fim das isenções de impostos dadas aos agrotóxicos, a criação de zonas livres de agrotóxicos e transgênicos, para o livre desenvolvimento da agroecologia e maior controle para evitar a contaminação da água por agrotóxicos.

No dia 3 de dezembro, lembramos 30 anos da tragédia de Bhopal, na Índia, quando o vazamento de uma fábrica de agrotóxicos da Carbide Union, atual Dow Chemical, provocou a morte imediata de quase 10.000, e outras milhares nos dias seguintes.

Fonte: Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida


ASCOM: Divina Providência

Barreiro-trincheira enche após construção

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Divina Providência participa de "Flash Mob" em comemoração aos 15 anos da ASA

Cerca de 100 pessoas participaram do "flash Mob". Foto: ASA Bahia
Nas comemorações pelos 15 anos da Articulação Semiárido Brasileiro(ASA), as articulações estaduais realizaram movimentações rápidas, conhecidas como "Flash Mob”. Nos dias 25 e 26 de Novembro, os dez estados que compõem o Semiárido Brasileiro se articularam para realizar a “movimentação rápida”, com o tema: “Você tem fome de quê? Você tem sede de quê?” Na Bahia, o evento foi realizado em Feira de Santana.
Com o objetivo de mexer com a rotina da cidade e em 7 minutos chamar a atenção das pessoas para o tipo de alimentação que elas têm acesso e para a questão da água que é usada na sua produção, o evento contou com a participação de diversas entidades ligadas a ASA do Estado da Bahia. Durante “Flash Mob” foram distribuídos cerca de 500 Kits, contendo alimentos da agricultura familiar.
Apresentação dos produtos agroecológicos. Foto: ASA Bahia
Participaram da atividade representando a Associação Divina Providencia, Marcondes Leite, coordenador do P1MC, Luis Carlos Ribeiro, gerente Administrativo e Sandro Lima, técnico de campo do P1+2/MDS e Marlúcio Silva técnico de campo do P1+2/ FBB.
Marcondes Leite, coordenador do P1MC da Associação Divina Providência avaliou de forma positiva a ação das ASAs estaduais: “O evento foi muito importante para o fortalecimento da agricultura familiar, da ASA e ainda conscientizar a população principalmente de Feira de Santana, local do evento. Os alimentos dessa origem são responsáveis pela maior parte da alimentação do país”, destaca.

Por Luciane Barros
Comunicadora Popular 
P1+2/MDS

Assessor do P1MC visita a Divina Providência


Foto: Aloísio Riqueza
O assessor Técnico do Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC) da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), Daniel Carvalho, esteve em Brumado, entre os dia 24 a 26 de novembro, visitando a Associação Divina Providência- entidade executora do P1MC. A visita teve como objetivo avaliar e acompanhar a execução do projeto em nossa região. As comunidades visitadas foram: Bernardo José, Lagoa do Arroz, Umburanas, São Sebastião, Caatinga Grande, Barreirinho, Baraúnas, Tamboril, Barreiro Branco I.  Daniel ainda dialogou com as famílias que conquistaram as cisternas de consumo humano. Os técnicos de campo Aloísio Riqueza e Fábio Brito acompanharam o assessor.

Foto: Fábio Brito
Por Luciane Barros
Comunicadora Popular 
P1+2/MDS

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Dia 25 de Novembro - Dia Internacional de Luta contra a Violência sobre a Mulher


Uma em cada três mulheres no mundo já sofreu violência física ou sexual, cerca de 120 milhões de meninas já foram submetidas a sexo forçado e 133 milhões de mulheres e meninas sofreram mutilação genital, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU). Em todo o mundo o combate à violência contra a mulher se constituiu em uma preocupação fundamental dos movimentos sociais.

A data de 25 de novembro de 1960 ficou conhecida mundialmente por conta do maior ato de violência cometida contra mulheres. As irmãs Dominicanas Pátria, Minerva, e Maria Teresa, que lutavam por soluções para problemas sociais de seu país foram perseguidas, diversas vezes presas até serem brutalmente assassinadas.

Em 25 de Novembro de 1991 teve início a Campanha Mundial pelos Direitos Humanos das Mulheres, sob a coordenação do Centro de Liderança Global da Mulher, que propôs 16 Dias de Ativismo contra a Violência sobre as Mulheres.

Em 1999, a Assembléia Geral da ONU proclama essa data como o ”Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra a Mulher” a fim de estimular que governos e sociedade civil organizada nacionais e internacionais realizem eventos anuais como necessidade de extinguir com a violência que destrói a vida de mulheres considerado um dos grandes desafios na área dos direitos humanos.

Neste ano, a ONU Mulheres, organização das Nações Unidas dedicada à igualdade de gênero, iluminará o prédio da entidade em Brasília e também a sede principal, em Nova York, com a cor laranja. A iluminação é uma das atividades que serão promovidas de hoje (25) até o dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, no âmbito dos chamados 16 Dias de Ativismo contra a Violência de Gênero.



Fonte: Agência Brasil


Por Luciane Barros
Comunicadora Popular
P1+2/MDS

Agricultor anima capacitação em Gerenciamento de Recursos Hídricos da ASA

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Umbuzeiros trazem esperança de dias melhores para sertanejos e sertanejas

Umbuzeiro em período de floração. Foto: Luciane Barros
Imortalizada por Euclides da Cunha, como “árvore sagrada do sertão”, o umbuzeiro é bastante conhecido por todo o sertanejo e sertaneja. Planta típica e simbólica do nordeste, nesta época do ano, continua sendo a fonte de renda de muitas famílias que vivem no Semiárido. A árvore pode chegar a seis metros de altura. Tem copa larga, com frutos redondos e bem apreciado pelo sabor azedinho, além de contribui para a qualidade dos derivados produzidos. Mas o que chama a atenção são suas raízes, chamadas de batatas, ou seja, elas são os reservatórios de água para a árvore.

Nos longos períodos de estiagem, a planta perde suas folhas e sobrevive graças a suas batatas, podendo chegar a cem anos de idade. A floração acontece entre os meses de agosto a novembro, sempre com as primeiras chuvas. A safra do umbu começa entre outubro e fevereiro após sessenta dias da florada. O fruto é sinônimo de fartura para os sertanejos/as, além de ser também um alimento bastante apreciado pelos animais e aves da caatinga.
         Seu Caé e dona Dice colhendo umbu. 
Foto Anselmo Cardoso

Em algumas comunidades rurais, agricultores e agricultoras têm a prática de fazer subprodutos do umbu, como doces, compotas, geleias, nego bom, tanto para o consumo da própria família, quanto para serem comercializados. Um exemplo, é a Associação de Moradores da Comunidade Campo Seco em Brumado, no sertão da Bahia, que desde 2010, vem trabalhando o beneficiamento desse fruto, e já conquistou o selo da agricultura familiar.

Dona Dice, moradora da comunidade, conta que no processo de colheita do umbu deve ter alguns cuidados para que a próxima safra seja de produtividade. “A colheita do umbu não pode ser feita de qualquer jeito, tem que subir na árvore com uma capanga e catá-los, um a um, ou seja, o umbuzeiro não pode ser sacudido, senão, a nova folhagem, as flores e os umbus, ainda pequenos, são derrubados. Isso afeta a nova safra, perdendo seu poder e qualidade de produção”, afirma.

O beneficiamento das frutas típicas da nossa região vem confirmar a viabilidade da Convivência com o Semiárido, permitindo o desenvolvimento local, a partir da agregação de valor à produção, além de contribuir com a diminuição das perdas em épocas de safras.

Cozimento do umbu para a transformação em polpas. 
Foto: Anselmo Cardoso


Por Luciane Barros
Comunicadora Popular
P1+2/MDS

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Dia 20 de novembro é comemorado o dia da Consciência Negra


A data escolhida é uma homenagem ao quilombo Zumbi de Palmares. O dia é o momento de gerar debates e reflexões sobre o papel dos homens e das mulheres negras na construção da sociedade, nas contribuições culturais, sociológicas, religião, entre diversas outras áreas que levam uma forte contribuição do grupo racial na história.

O Dia Nacional da Consciência Negra, foi instituído oficialmente pela lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011. A data faz referência à morte de Zumbi, o então líder do Quilombo dos Palmares – situado entre os estados de Alagoas e Pernambuco, na região Nordeste do Brasil. Zumbi foi morto em 1695, na referida data, por bandeirantes liderados por Domingos Jorge Velho.

A figura de Zumbi dos Palmares é especialmente reivindicada pelo movimento negro como símbolo de todas essas conquistas, tanto que a lei que instituiu o dia da Consciência Negra foi também fruto dessa reivindicação. O nome de Zumbi, inclusive, é sugerido nas Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana como personalidade a ser abordada nas aulas de ensino básico como exemplo da luta dos negros no Brasil.

Neste 20 de novembro, data de celebração do Dia Nacional da Consciência Negra, é perceptível que a luta de cor, de raça, credo, celebrações culturais e contra a dominação territorial vem perpassando gerações de famílias, que fazem da palavra resistência uma bandeira para dar continuidade à luta.

Saiba mais:
http://www.asabrasil.org.br/Portal/Informacoes.asp?COD_NOTICIA=8778

http://www.casadamulherdonordeste.org.br/noticias-detalhe.php?idNoticia=4383


Ascom: Divina Providência

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Agroindústria de beneficiamento de frutas de Campo Seco participa de Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária


Entre os dias 29 de novembro a 07 de dezembro, representantes da Associação de Moradores de campo Seco, participarão da Feira Baiana da Agricultura Familiar que acontecerá em Salvador (BA). O objetivo do evento é reunir agricultores e agricultoras que terão a oportunidade de expor e comercializar seus produtos. Além do apoio à comercialização, a feira possibilita o fortalecimento da atuação em rede por meio da articulação que promove com potenciais mercados compradores destes produtos.

Diversos produtos oriundos da agricultura familiar serão expostos a feira. A associação de Campo Seco apresentará seus produtos, como: geleias de umbu, acerola, maracujá nativo, compota de manga, doces de umbu e banana, além do nego bom de umbu. É a primeira vez que a associação participa da feira, levando seus produtos. A fábrica conta com o apoio do Centro de Economia Solidária (CESOL) e do Serviço Brasileiro de apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE). Além da conquista do código de barra, a agroindústria também terá selo da agricultura familiar.






Por Luciane Barros
Comunicadora Popular
P1+2/MDS
Fotos: Anselmo Cardoso


sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Missionários na Caridade será tema da VII Jornada Vicentina em Brumado


Da esquerda para direita: Valeriano Hora, Lucy Tavares, Laís Carvalho,
Anselmo Cardoso, Paulo Sena e Luciane Barros.
Sob o tema “Missionários na Caridade”, acontece nos dias 15 e 16 de novembro próximo, a cidade de Brumado, na Bahia a VII Jornada Vicentina. O evento que terá a presença de aproximadamente 1.100 pessoas de 44 cidades da Bahia e Sergipe está sendo organizado pelo conselho sudoeste da Bahia e será realizado no Colégio Nice Públio. O objetivo é recrutar e formar pessoas no espírito criativo e social a luz das orientações da sociedade de São Vicente de Paulo e das realidades vigentes. Além disso, os vicentinos buscam estudar e refletir as orientações para bem acolher e atender as necessidades dos assistidos e conhecer as ações desenvolvidas pelos conselhos centrais junto aos conselhos particulares e suas conferências.

Paulo Sena, Presidente do Conselho Metropolitano
Bahia/Sergipe.
O Programa Vozes do Semiárido dessa sexta-feira, falou da Jornada Vicentina. Estiveram presente no estúdio da Radio Nova Vida, o Presidente do Conselho Metropolitano de Bahia/Sergipe, o confrade Paulo Sena, o Coordenador do CCA's, o confrade Valeriano Hora e da Orientadora do CCA's, a consorcia Lucy Tavares. Durante a entrevista, eles falaram sobre a história da Sociedade São Vicente de Paulo, que é de caráter católico e está aberta a quantos desejam viver sua fé no amor e no serviço a seus irmãos. Sua ação compreende qualquer forma de ajuda, por contato pessoal, no sentido de aliviar o sofrimento e promover a dignidade e a integridade do homem. Os membros da SSVP, confrades e consocias (ou simplesmente Vicentinos), são unidos entre si pelo espírito de pobreza e de partilha.

Valeriano Hora, Coordenador do CCA's.
Os vicentinos procuram, pela oração, pela meditação da Sagrada Escritura e pela fidelidade aos ensinamentos da Igreja, ser testemunhas do amor a Cristo, em suas relações com os mais desprovidos, bem como, nos diversos aspectos da vida. O vicentino insiste na promoção integral do assistido, orientando-o no plano material, mas muito mais no plano espiritual, para levá-lo à participação no Reino de Deus. O Coordenador do CCA’s, Valeriano Hora ressalta o motivo de tanto desempenho de toda a família vicentina: “O que nos torna capazes e felizes em realizar o trabalho de estar perto das pessoas que precisam, ou seja, dos pobres, o que nos move é o evangelho. O vicentino é acima de tudo católico, então vamos ao encontro dos pobres. Cuidar do outro com consciência e não por pena. A caridade não é algo que humilha, é ir ao encontro do outro no sentido de ajudar e não humilhar”, afirma.




Ascom: Divina Providência

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Brumado sediará VII jornada vicentina


Entre os dias 15 e 16 de novembro próximo, a cidade de Brumado, na Bahia sediará o VII Jornada Vicentina. O evento que terá a presença de aproximadamente 1.100 pessoas de 44 cidades da Bahia e Sergipe está sendo organizado pelo conselho sudoeste da Bahia e será realizado no Colégio Nice Públio. A jornada vicentina acontece desde 2000 pelo conselho metropolitano da Bahia e Sergipe. Esse evento já foi realizado em Salvador, Itabuna, Aracajú, Paulo Afonso e agora será em Brumado. O objetivo é recrutar e formar pessoas no espírito criativo e social a luz das orientações da sociedade de São Vicente de Paulo e das realidades vigentes. Além disso, os vicentinos buscam estudar e refletir as orientações para bem acolher e atender as necessidades dos assistidos e conhecer as ações desenvolvidas pelos conselhos centrais junto aos conselhos particulares e suas conferências.

Participe!

Para maiores informações, a Assessoria de Comunicação da Divina Providência, receberá Valeriano Hora, no Programa Vozes do Semiárido. Sexta-feira às 9:30h, na Rádio Nova Vida FM.




quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Troca de saberes entre agricultores e agricultoras: um incentivo à produção agroecológica

Famílias agricultoras trocam experiências.
Foto: Luciane Barros
Nos dias 05 e 06 de novembro, aconteceram dois intercâmbios na Escola Família Agrícola de Caculé, localizada na comunidade Deus me Livre, município de Caculé, no sertão da Bahia, que há 30 anos vem trabalhando com filhos e filhas de agricultores. Participaram das atividades, famílias agricultoras das comunidades Guará e Curral Velho, município de Rio do Antônio e Boi Morto, município de Brumado, que conquistaram as tecnologias de produção do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) da Articulação Semiárido Brasileiro, executado pela Associação Divina Providência, com o apoio do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
O intercâmbio possibilita a troca de conhecimentos entre agricultores/as, além de ser um momento de vivências entre pessoas com o objetivo de passar e receber informações. Essa atividade vem sendo realizada para permitir a troca de experiências entre famílias agricultoras. Porém, o que os agricultores e agricultoras conhecem em uma localidade, podem ser implantadas em suas propriedades.
As visitas aconteceram nos recintos dos animais, viveiros de mudas, cultivo de hortaliças, pomar, além da separação do lixo e processo de transformação do lixo orgânico em composto, dando destinação final para todos os resíduos. As famílias aproveitaram o momento para tirar diversas dúvidas relacionadas a produção agroecológica, como por exemplo o uso de defensivos naturais.
Rafael Ribeiro, técnico responsável pelo viveiro de mudas da escola, apresentou dicas de como curtir de foram correta o esterco, fabricação e utilização dos defensivos naturais e composto, além da forma e tempo de regar os canteiros econômicos.

Rafael Cotrim, técnico de campo do P1+2 e vice presidente da escola, ressaltou a importância das famílias começarem a fazer experimentos em sua propriedade: “A partir de agora vocês serão agricultores e agricultoras experimentadores e não têm uma receita pronta. Temos que ser experimentadores, ou seja, se alguma coisa deu errado, eu não posso fazer pela segunda vez, temos que fazer diferente e o que deu certo, continuar fazendo e passar para os vizinhos”, afirmou.

Os agricultores e agricultoras se alegraram com o que viram e ficaram cheios de vontade de começar a produzir de forma agroecológica, tendo em vista que, a troca de experiências contribuiu para que os agricultores/as e técnicos apresentassem diversas dicas e receitas relacionadas a produção agroecológica.








Por Luciane Barros
Comunicadora Popular
P1+2/MDS

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Divina Providência discute convivência com o Semiárido em capacitação com famílias agricultoras

Famílias da comunidade Pompéia e adjacências participam de capacitação.
Foto: Luciane Barros
Nos dias 28 e 29 de outubro aconteceu na comunidade Pompéia, município de Brumado, a capacitação em Gerenciamento de Recursos Hídricos (GRH), envolvendo as famílias que conquistaram as cisternas de consumo humano do Programa Um Milhão de Cisternas, da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), executado pela Associação Divina Providência, com o apoio do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).

A formação faz parte do processo de construção de cisternas, sendo uma das atividades do projeto, que objetiva orientar as famílias sobre os cuidados necessários com os reservatórios, aprendendo a gerenciar e utilizar a água de forma consciente. Além disso, são formadas para o exercício da cidadania, compartilhando conhecimentos e práticas e se tornando os principais sujeitos de convivência com o Semiárido.
Momento de animação. Foto: Luciane Barros

Durante os dois dias de atividades, o instrutor, além de apresentar as tecnologias sociais de captação de água de chuva, trabalham questões como a importância e preservação da água e do meio ambiente, benefícios da água limpa para a saúde, e os cuidados que cada família deve ter para manter sua água limpa e adequada para o consumo humano.

Dona Eny Machado, participante do curso e moradora da comunidade Conceição ressalta a importância das cisternas e do trabalho da entidade para as famílias que moram no Semiárido. “Essa cisterna é de grande valor para os homens e mulheres que moram na zona rural, onde vamos captar a água para o consumo humano. É um trabalho muito bonito da Divina Providência, favorecendo as famílias do campo, com uma água de qualidade, sabendo a procedência da água que está utilizando, além de não ter a preocupação em está buscando água em outras localidades, afirma a agricultura.




Por Luciane Barros
Comunicadora Popular
P1+2/MDS

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

29 de outubro - Dia do livro


Essa data é comemorada em 29 de outubro, pois foi uma homenagem a fundação da Biblioteca Nacional em 1810.

Você sabia que na Idade Média os livros eram feitos a mão e produzidos por monges que usavam tinta e bico de pena para escrever os textos? Um livro pequeno levava meses para ficar pronto. Imaginem só se não tivéssemos todos os recursos avançados que temos hoje para produzir os livros? Com toda a tecnologia que temos hoje, por maiores que sejam eles ficam prontos rapidamente. 

O livro é um meio muito importante para adquirir conhecimento, e contribuir com o desenvolvimento da nossa linguagem e escrita. Além de ser muito gostoso ler! Hoje temos livros de todos os temas, assuntos, histórias, e idades. Escolha o seu preferido e comemore esta data, lendo um bom livro!

Vai uma sugestão para a criançada: 

Severino é um menino como tantos outros, mas morando num lugar que a maioria das pessoas do nosso Brasil descreveria como incomum. Neste lugar chove raramente e, por isso, as pessoas de lá estavam tristes. Severino era um menino muito alegre, e por isso queria ver todos felizes também. Então decide tomar providências para que a chuva chegue e melhore a vida de todos. 

O que será que Severino fez para tentar trazer a tão aguardada chuva? Confira:





Reciclagem de resíduo orgânico - Receita do minhocário

O programa Vozes do Semiárido, que vai ao ar todas às sextas-feiras, às 10:00 h, na Rádio Nova Vida, apresenta toda semana o quadro receita do agricultor e agricultora.

Confira uma das receitas:

Minhocário:

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Divina Providência realiza encontro de avaliação com as famílias

Cerca de 40 pessoas da comunidade Boi Morto avaliação atividades do P1+2.
Aconteceu no dia 23 de outubro, nas comunidade Boi Morto, município de Brumado e Curral Velho, município de Rio do Antônio-Bahia, o encontro de avaliação e entrega de termos com as famílias que conquistaram as tecnologias de produção de Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), executado pela Associação Divina Providência, com o apoio do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
Equipe da Divina Providência entrega os termos às famílias.
A encontro teve como objetivo avaliar as atividades desenvolvidas pelo programa no município, além de fazer a entrega dos termos para as famílias. As tecnologias são uma conquista da família, no entanto, é importante que valorize o que tem na propriedade e comece a produzir alimentos de qualidade, proporcionando segurança alimentar e nutricional para a família.

Através do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), muitas famílias estão tendo acesso à água para produção de alimentos no Semiárido. Associadas ao processo de formação, as tecnologias sociais criam melhores condições para que agricultores e agricultoras fortaleçam seus sistemas de produção, gerando segurança alimentar e nutricional. 

Na oportunidade, foi entregue a sistematização de experiências o “Candeeiro” na Comunidade Curral Velho, realizada na casa de farinha. A estrutura da fábrica de farinha é simples, mas a atividade já acontece há 15 anos, através da Associação de Pequenos Agricultores do Curral Velho, que atualmente conta com 48 associados. No período da safra da mandioca, cerca de 40 pessoas, entre homens e mulheres, se reúnem diariamente, fazendo o trabalho artesanal e histórico, além de preservar a tradição de fazer farinha, nas casas de farinha, local onde se transforma a mandioca em diversos produtos, que destinarão para a alimentação de diversas pessoas da região.
 
Comunicadora popular do P1+2/MDS entrega sistematização a
Comunidade Curral Velho.



Por Luciane Barros
Comunicadora Popular
P1+2/MDS

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Grande ato em defesa das políticas de convivência com o Semiárido

Cerca de 50 mil pessoas se reuniram em Petrolina.
 Foto: ASAcom
No dia 21 de outubro em Juazeiro/Petrolina, aconteceu o grande ato em defesa das políticas de convivência com o Semiárido. Esse foi o maior ato realizado pelos movimentos sociais na história do Semiárido, que contou com a presença de cerca de 50 mil pessoas dos estados que compõem a região semiárida.

A concentração aconteceu em Juazeiro - Bahia, onde leu-se a carta pública da ASA: "Pelas vidas e dignidade no Semiárido, apoiamos Dilma". Durante a concentração do ato #PeloSemiáridoDilma13Valquíria Smith, coordenadora executiva da ASA pelo Estado de Minas Gerais, afirmou que "conquistamos muitas coisas e queremos continuar mudando mais". 

A presidente Dilma fala das políticas implantadas no
Semiárido. Foto: Anselmo Cardoso
Em seguida, as pessoas atravessaram a ponte Juazeiro/Petrolina em direção a catedral de Petrolina - Pernambuco, onde ocorreu o ato em fortalecimento das Políticas Públicas de Convivência com o Semiárido. Naidison Quintela, coordenador executivo da ASA, pelo estado da Bahia falou para a presidente Dilma: "Esse povo todo está aqui pra dizer que todas essas políticas são fundamentais para o Semiárido. Dilma disse estar emocionada com a recepção, e ressaltou que tem "muito orgulho da parceria que fizemos no Semiárido com os nordestinos e os movimentos sociais".

O Ato contou com a participação de caravanas dos movimentos sociais de todos os estados que integram o Semiárido brasileiro: Bahia, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Ceará, Piauí, Paraíba, Rio Grande do Norte, Maranhão  e Minas Gerais. A Associação Divina Providência esteve representada pela Presidente Eliana Castro, diretoria, comissão municipal, equipes técnicas e agricultores/as.

Diretoria, equipes técnicas, comissão municipal e agricultores/as
da Divina Providência. Foto: Anselmo Cardoso

 Por Luciane Barros
Comunicadora Popular
P1+2/MDS

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

16 de outubro - Dia Mundial da Alimentação

O Dia Mundial da Alimentação é comemorado no em 16 de outubro, instituído pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e foi criado com o intuito de desenvolver uma reflexão a respeito do quadro atual da alimentação mundial. Este ano, a agricultura familiar, sob o lema “alimentando o mundo, cuidando da terra”, é o foco das comemorações. E o tema central das discussões é "Preço dos alimentos - crise à estabilidade". 
A intenção da FAO é chamar a atenção do mundo para o importante papel da agricultura familiar na erradicação da fome e da pobreza, provendo segurança alimentar, dietas nutricionais saudáveis e produção sustentável de alimentos. No Brasil, 70% dos alimentos consumidos pela população provêm da agricultura familiar. 
Em setembro deste ano, o Brasil saiu do “Mapa da Fome” da FAO. Segundo os números do organismo internacional, o Brasil não possui mais problemas endêmicos ou estruturais relacionados à fome. No mundo, a fome ainda afeta mais de 800 milhões de pessoas. Aproveite a data e reflita a respeito dos seus hábitos alimentares, no desperdício e como pode mudar o quadro da alimentação mundial. Pequenas atitudes fazem o mundo melhor.


quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Dia Internacional das Mulheres Rurais - 15 de outubro

 Mensagem do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon.


“As mulheres rurais produzem grande parte dos alimentos do mundo, protegem o meio ambiente e ajudam a reduzir o risco de desastres nas suas comunidades. Apesar disso, continuam a estar sujeitas a desvantagens e discriminação que as impedem de desenvolver o seu potencial.
Para muitas mulheres rurais, a realidade cotidiana é que não são proprietárias da terra que cultivam, lhes são negados os serviços financeiros que poderiam retirá-las da pobreza, e vivem sem a garantia de uma nutrição básica, cuidados de saúde ou acesso a água potável e saneamento. As tarefas de assistência familiar não remuneradas representam para elas uma carga pesada e impedem o seu acesso a um emprego remunerado decente.
A capacitação das mulheres rurais é crucial para acabar com a fome e a pobreza. Ao negar os direitos e oportunidades às mulheres, negamos aos seus filhos e às sociedades um futuro melhor. Por tudo isto, as Nações Unidas colocaram recentemente em marcha um programa que visa empoderar as mulheres rurais e melhorar a segurança alimentar. O programa conjunto das três organizações sobre agricultura e alimentação, sedeadas em Roma, e da ONU Mulheres colaborará com as mulheres rurais para eliminar as barreiras que enfrentam e impulsionar as suas aptidões como produtoras, líderes e empresárias.
Quando a segurança alimentar e nutricional melhoram, as mulheres rurais têm mais oportunidades de encontrar trabalho decente e proporcionar educação e saúde aos seus filhos. Com um acesso igualitário a terra, crédito e recursos produtivos, as mulheres rurais podem aumentar a sua produtividade e vender os seus produtos. Como membros iguais da sociedade, as mulheres rurais podem elevar as suas vozes para tomar decisões e impulsionar o desenvolvimento sustentável.
O mundo tem reconhecido cada vez mais o papel fundamental desempenhado pelas mulheres na construção da paz, justiça e democracia. À medida que nos aproximamos de 2015, o prazo fixado para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, este é o momento de investir mais nas mulheres rurais, proteger os seus direitos e melhorar a sua situação. Neste Dia Internacional, apelo a todos os parceiros para que apoiem as mulheres rurais, escutem as suas vozes e ideias e assegurem que as políticas correspondem às suas necessidades e pedidos. Façamos todo o possível para que possam desenvolver o seu potencial em benefício de todos.”