Famílias agricultoras trocam experiências. Foto: Luciane Barros |
Nos
dias 05 e 06 de novembro, aconteceram dois intercâmbios na Escola Família
Agrícola de Caculé, localizada na comunidade Deus me Livre, município de
Caculé, no sertão da Bahia, que há 30 anos vem trabalhando com filhos e filhas
de agricultores. Participaram das atividades, famílias agricultoras das comunidades Guará e Curral Velho,
município de Rio do Antônio e Boi Morto, município de Brumado, que conquistaram
as tecnologias de produção do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) da
Articulação Semiárido Brasileiro, executado pela Associação Divina Providência,
com o apoio do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
O
intercâmbio possibilita a troca de conhecimentos entre agricultores/as, além de
ser um momento de vivências entre pessoas com o objetivo de passar e receber
informações. Essa atividade vem sendo realizada para permitir a troca de
experiências entre famílias agricultoras. Porém, o que os agricultores e
agricultoras conhecem em uma localidade, podem ser implantadas em suas
propriedades.
As
visitas aconteceram nos recintos dos animais, viveiros de mudas, cultivo de
hortaliças, pomar, além da separação do lixo e processo de transformação do
lixo orgânico em composto, dando destinação final para todos os resíduos. As
famílias aproveitaram o momento para tirar diversas dúvidas relacionadas a produção
agroecológica, como por exemplo o uso de defensivos naturais.
Rafael Ribeiro, técnico responsável
pelo viveiro de mudas da escola, apresentou dicas de como curtir de foram
correta o esterco, fabricação e utilização dos defensivos naturais e composto,
além da forma e tempo de regar os canteiros econômicos.
Rafael Cotrim, técnico de
campo do P1+2 e vice presidente da escola, ressaltou a importância das famílias
começarem a fazer experimentos em sua propriedade: “A partir de agora vocês
serão agricultores e agricultoras experimentadores e não têm uma receita pronta.
Temos que ser experimentadores, ou seja, se alguma coisa deu errado, eu não
posso fazer pela segunda vez, temos que fazer diferente e o que deu certo,
continuar fazendo e passar para os vizinhos”, afirmou.
Os agricultores e
agricultoras se alegraram com o que viram e ficaram cheios de vontade de
começar a produzir de forma agroecológica, tendo em vista que, a troca de
experiências contribuiu para que os agricultores/as e técnicos apresentassem diversas
dicas e receitas relacionadas a produção agroecológica.
Por Luciane Barros
Comunicadora Popular
P1+2/MDS
Nenhum comentário:
Postar um comentário