quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Troca de saberes entre agricultores e agricultoras: um incentivo à produção agroecológica

Famílias agricultoras trocam experiências.
Foto: Luciane Barros
Nos dias 05 e 06 de novembro, aconteceram dois intercâmbios na Escola Família Agrícola de Caculé, localizada na comunidade Deus me Livre, município de Caculé, no sertão da Bahia, que há 30 anos vem trabalhando com filhos e filhas de agricultores. Participaram das atividades, famílias agricultoras das comunidades Guará e Curral Velho, município de Rio do Antônio e Boi Morto, município de Brumado, que conquistaram as tecnologias de produção do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) da Articulação Semiárido Brasileiro, executado pela Associação Divina Providência, com o apoio do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
O intercâmbio possibilita a troca de conhecimentos entre agricultores/as, além de ser um momento de vivências entre pessoas com o objetivo de passar e receber informações. Essa atividade vem sendo realizada para permitir a troca de experiências entre famílias agricultoras. Porém, o que os agricultores e agricultoras conhecem em uma localidade, podem ser implantadas em suas propriedades.
As visitas aconteceram nos recintos dos animais, viveiros de mudas, cultivo de hortaliças, pomar, além da separação do lixo e processo de transformação do lixo orgânico em composto, dando destinação final para todos os resíduos. As famílias aproveitaram o momento para tirar diversas dúvidas relacionadas a produção agroecológica, como por exemplo o uso de defensivos naturais.
Rafael Ribeiro, técnico responsável pelo viveiro de mudas da escola, apresentou dicas de como curtir de foram correta o esterco, fabricação e utilização dos defensivos naturais e composto, além da forma e tempo de regar os canteiros econômicos.

Rafael Cotrim, técnico de campo do P1+2 e vice presidente da escola, ressaltou a importância das famílias começarem a fazer experimentos em sua propriedade: “A partir de agora vocês serão agricultores e agricultoras experimentadores e não têm uma receita pronta. Temos que ser experimentadores, ou seja, se alguma coisa deu errado, eu não posso fazer pela segunda vez, temos que fazer diferente e o que deu certo, continuar fazendo e passar para os vizinhos”, afirmou.

Os agricultores e agricultoras se alegraram com o que viram e ficaram cheios de vontade de começar a produzir de forma agroecológica, tendo em vista que, a troca de experiências contribuiu para que os agricultores/as e técnicos apresentassem diversas dicas e receitas relacionadas a produção agroecológica.








Por Luciane Barros
Comunicadora Popular
P1+2/MDS

Nenhum comentário:

Postar um comentário