quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Divina Providência participa de "Flash Mob" em comemoração aos 15 anos da ASA

Cerca de 100 pessoas participaram do "flash Mob". Foto: ASA Bahia
Nas comemorações pelos 15 anos da Articulação Semiárido Brasileiro(ASA), as articulações estaduais realizaram movimentações rápidas, conhecidas como "Flash Mob”. Nos dias 25 e 26 de Novembro, os dez estados que compõem o Semiárido Brasileiro se articularam para realizar a “movimentação rápida”, com o tema: “Você tem fome de quê? Você tem sede de quê?” Na Bahia, o evento foi realizado em Feira de Santana.
Com o objetivo de mexer com a rotina da cidade e em 7 minutos chamar a atenção das pessoas para o tipo de alimentação que elas têm acesso e para a questão da água que é usada na sua produção, o evento contou com a participação de diversas entidades ligadas a ASA do Estado da Bahia. Durante “Flash Mob” foram distribuídos cerca de 500 Kits, contendo alimentos da agricultura familiar.
Apresentação dos produtos agroecológicos. Foto: ASA Bahia
Participaram da atividade representando a Associação Divina Providencia, Marcondes Leite, coordenador do P1MC, Luis Carlos Ribeiro, gerente Administrativo e Sandro Lima, técnico de campo do P1+2/MDS e Marlúcio Silva técnico de campo do P1+2/ FBB.
Marcondes Leite, coordenador do P1MC da Associação Divina Providência avaliou de forma positiva a ação das ASAs estaduais: “O evento foi muito importante para o fortalecimento da agricultura familiar, da ASA e ainda conscientizar a população principalmente de Feira de Santana, local do evento. Os alimentos dessa origem são responsáveis pela maior parte da alimentação do país”, destaca.

Por Luciane Barros
Comunicadora Popular 
P1+2/MDS

Assessor do P1MC visita a Divina Providência


Foto: Aloísio Riqueza
O assessor Técnico do Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC) da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), Daniel Carvalho, esteve em Brumado, entre os dia 24 a 26 de novembro, visitando a Associação Divina Providência- entidade executora do P1MC. A visita teve como objetivo avaliar e acompanhar a execução do projeto em nossa região. As comunidades visitadas foram: Bernardo José, Lagoa do Arroz, Umburanas, São Sebastião, Caatinga Grande, Barreirinho, Baraúnas, Tamboril, Barreiro Branco I.  Daniel ainda dialogou com as famílias que conquistaram as cisternas de consumo humano. Os técnicos de campo Aloísio Riqueza e Fábio Brito acompanharam o assessor.

Foto: Fábio Brito
Por Luciane Barros
Comunicadora Popular 
P1+2/MDS

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Dia 25 de Novembro - Dia Internacional de Luta contra a Violência sobre a Mulher


Uma em cada três mulheres no mundo já sofreu violência física ou sexual, cerca de 120 milhões de meninas já foram submetidas a sexo forçado e 133 milhões de mulheres e meninas sofreram mutilação genital, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU). Em todo o mundo o combate à violência contra a mulher se constituiu em uma preocupação fundamental dos movimentos sociais.

A data de 25 de novembro de 1960 ficou conhecida mundialmente por conta do maior ato de violência cometida contra mulheres. As irmãs Dominicanas Pátria, Minerva, e Maria Teresa, que lutavam por soluções para problemas sociais de seu país foram perseguidas, diversas vezes presas até serem brutalmente assassinadas.

Em 25 de Novembro de 1991 teve início a Campanha Mundial pelos Direitos Humanos das Mulheres, sob a coordenação do Centro de Liderança Global da Mulher, que propôs 16 Dias de Ativismo contra a Violência sobre as Mulheres.

Em 1999, a Assembléia Geral da ONU proclama essa data como o ”Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra a Mulher” a fim de estimular que governos e sociedade civil organizada nacionais e internacionais realizem eventos anuais como necessidade de extinguir com a violência que destrói a vida de mulheres considerado um dos grandes desafios na área dos direitos humanos.

Neste ano, a ONU Mulheres, organização das Nações Unidas dedicada à igualdade de gênero, iluminará o prédio da entidade em Brasília e também a sede principal, em Nova York, com a cor laranja. A iluminação é uma das atividades que serão promovidas de hoje (25) até o dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, no âmbito dos chamados 16 Dias de Ativismo contra a Violência de Gênero.



Fonte: Agência Brasil


Por Luciane Barros
Comunicadora Popular
P1+2/MDS

Agricultor anima capacitação em Gerenciamento de Recursos Hídricos da ASA

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Umbuzeiros trazem esperança de dias melhores para sertanejos e sertanejas

Umbuzeiro em período de floração. Foto: Luciane Barros
Imortalizada por Euclides da Cunha, como “árvore sagrada do sertão”, o umbuzeiro é bastante conhecido por todo o sertanejo e sertaneja. Planta típica e simbólica do nordeste, nesta época do ano, continua sendo a fonte de renda de muitas famílias que vivem no Semiárido. A árvore pode chegar a seis metros de altura. Tem copa larga, com frutos redondos e bem apreciado pelo sabor azedinho, além de contribui para a qualidade dos derivados produzidos. Mas o que chama a atenção são suas raízes, chamadas de batatas, ou seja, elas são os reservatórios de água para a árvore.

Nos longos períodos de estiagem, a planta perde suas folhas e sobrevive graças a suas batatas, podendo chegar a cem anos de idade. A floração acontece entre os meses de agosto a novembro, sempre com as primeiras chuvas. A safra do umbu começa entre outubro e fevereiro após sessenta dias da florada. O fruto é sinônimo de fartura para os sertanejos/as, além de ser também um alimento bastante apreciado pelos animais e aves da caatinga.
         Seu Caé e dona Dice colhendo umbu. 
Foto Anselmo Cardoso

Em algumas comunidades rurais, agricultores e agricultoras têm a prática de fazer subprodutos do umbu, como doces, compotas, geleias, nego bom, tanto para o consumo da própria família, quanto para serem comercializados. Um exemplo, é a Associação de Moradores da Comunidade Campo Seco em Brumado, no sertão da Bahia, que desde 2010, vem trabalhando o beneficiamento desse fruto, e já conquistou o selo da agricultura familiar.

Dona Dice, moradora da comunidade, conta que no processo de colheita do umbu deve ter alguns cuidados para que a próxima safra seja de produtividade. “A colheita do umbu não pode ser feita de qualquer jeito, tem que subir na árvore com uma capanga e catá-los, um a um, ou seja, o umbuzeiro não pode ser sacudido, senão, a nova folhagem, as flores e os umbus, ainda pequenos, são derrubados. Isso afeta a nova safra, perdendo seu poder e qualidade de produção”, afirma.

O beneficiamento das frutas típicas da nossa região vem confirmar a viabilidade da Convivência com o Semiárido, permitindo o desenvolvimento local, a partir da agregação de valor à produção, além de contribuir com a diminuição das perdas em épocas de safras.

Cozimento do umbu para a transformação em polpas. 
Foto: Anselmo Cardoso


Por Luciane Barros
Comunicadora Popular
P1+2/MDS

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Dia 20 de novembro é comemorado o dia da Consciência Negra


A data escolhida é uma homenagem ao quilombo Zumbi de Palmares. O dia é o momento de gerar debates e reflexões sobre o papel dos homens e das mulheres negras na construção da sociedade, nas contribuições culturais, sociológicas, religião, entre diversas outras áreas que levam uma forte contribuição do grupo racial na história.

O Dia Nacional da Consciência Negra, foi instituído oficialmente pela lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011. A data faz referência à morte de Zumbi, o então líder do Quilombo dos Palmares – situado entre os estados de Alagoas e Pernambuco, na região Nordeste do Brasil. Zumbi foi morto em 1695, na referida data, por bandeirantes liderados por Domingos Jorge Velho.

A figura de Zumbi dos Palmares é especialmente reivindicada pelo movimento negro como símbolo de todas essas conquistas, tanto que a lei que instituiu o dia da Consciência Negra foi também fruto dessa reivindicação. O nome de Zumbi, inclusive, é sugerido nas Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana como personalidade a ser abordada nas aulas de ensino básico como exemplo da luta dos negros no Brasil.

Neste 20 de novembro, data de celebração do Dia Nacional da Consciência Negra, é perceptível que a luta de cor, de raça, credo, celebrações culturais e contra a dominação territorial vem perpassando gerações de famílias, que fazem da palavra resistência uma bandeira para dar continuidade à luta.

Saiba mais:
http://www.asabrasil.org.br/Portal/Informacoes.asp?COD_NOTICIA=8778

http://www.casadamulherdonordeste.org.br/noticias-detalhe.php?idNoticia=4383


Ascom: Divina Providência

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Agroindústria de beneficiamento de frutas de Campo Seco participa de Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária


Entre os dias 29 de novembro a 07 de dezembro, representantes da Associação de Moradores de campo Seco, participarão da Feira Baiana da Agricultura Familiar que acontecerá em Salvador (BA). O objetivo do evento é reunir agricultores e agricultoras que terão a oportunidade de expor e comercializar seus produtos. Além do apoio à comercialização, a feira possibilita o fortalecimento da atuação em rede por meio da articulação que promove com potenciais mercados compradores destes produtos.

Diversos produtos oriundos da agricultura familiar serão expostos a feira. A associação de Campo Seco apresentará seus produtos, como: geleias de umbu, acerola, maracujá nativo, compota de manga, doces de umbu e banana, além do nego bom de umbu. É a primeira vez que a associação participa da feira, levando seus produtos. A fábrica conta com o apoio do Centro de Economia Solidária (CESOL) e do Serviço Brasileiro de apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE). Além da conquista do código de barra, a agroindústria também terá selo da agricultura familiar.






Por Luciane Barros
Comunicadora Popular
P1+2/MDS
Fotos: Anselmo Cardoso


sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Missionários na Caridade será tema da VII Jornada Vicentina em Brumado


Da esquerda para direita: Valeriano Hora, Lucy Tavares, Laís Carvalho,
Anselmo Cardoso, Paulo Sena e Luciane Barros.
Sob o tema “Missionários na Caridade”, acontece nos dias 15 e 16 de novembro próximo, a cidade de Brumado, na Bahia a VII Jornada Vicentina. O evento que terá a presença de aproximadamente 1.100 pessoas de 44 cidades da Bahia e Sergipe está sendo organizado pelo conselho sudoeste da Bahia e será realizado no Colégio Nice Públio. O objetivo é recrutar e formar pessoas no espírito criativo e social a luz das orientações da sociedade de São Vicente de Paulo e das realidades vigentes. Além disso, os vicentinos buscam estudar e refletir as orientações para bem acolher e atender as necessidades dos assistidos e conhecer as ações desenvolvidas pelos conselhos centrais junto aos conselhos particulares e suas conferências.

Paulo Sena, Presidente do Conselho Metropolitano
Bahia/Sergipe.
O Programa Vozes do Semiárido dessa sexta-feira, falou da Jornada Vicentina. Estiveram presente no estúdio da Radio Nova Vida, o Presidente do Conselho Metropolitano de Bahia/Sergipe, o confrade Paulo Sena, o Coordenador do CCA's, o confrade Valeriano Hora e da Orientadora do CCA's, a consorcia Lucy Tavares. Durante a entrevista, eles falaram sobre a história da Sociedade São Vicente de Paulo, que é de caráter católico e está aberta a quantos desejam viver sua fé no amor e no serviço a seus irmãos. Sua ação compreende qualquer forma de ajuda, por contato pessoal, no sentido de aliviar o sofrimento e promover a dignidade e a integridade do homem. Os membros da SSVP, confrades e consocias (ou simplesmente Vicentinos), são unidos entre si pelo espírito de pobreza e de partilha.

Valeriano Hora, Coordenador do CCA's.
Os vicentinos procuram, pela oração, pela meditação da Sagrada Escritura e pela fidelidade aos ensinamentos da Igreja, ser testemunhas do amor a Cristo, em suas relações com os mais desprovidos, bem como, nos diversos aspectos da vida. O vicentino insiste na promoção integral do assistido, orientando-o no plano material, mas muito mais no plano espiritual, para levá-lo à participação no Reino de Deus. O Coordenador do CCA’s, Valeriano Hora ressalta o motivo de tanto desempenho de toda a família vicentina: “O que nos torna capazes e felizes em realizar o trabalho de estar perto das pessoas que precisam, ou seja, dos pobres, o que nos move é o evangelho. O vicentino é acima de tudo católico, então vamos ao encontro dos pobres. Cuidar do outro com consciência e não por pena. A caridade não é algo que humilha, é ir ao encontro do outro no sentido de ajudar e não humilhar”, afirma.




Ascom: Divina Providência

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Brumado sediará VII jornada vicentina


Entre os dias 15 e 16 de novembro próximo, a cidade de Brumado, na Bahia sediará o VII Jornada Vicentina. O evento que terá a presença de aproximadamente 1.100 pessoas de 44 cidades da Bahia e Sergipe está sendo organizado pelo conselho sudoeste da Bahia e será realizado no Colégio Nice Públio. A jornada vicentina acontece desde 2000 pelo conselho metropolitano da Bahia e Sergipe. Esse evento já foi realizado em Salvador, Itabuna, Aracajú, Paulo Afonso e agora será em Brumado. O objetivo é recrutar e formar pessoas no espírito criativo e social a luz das orientações da sociedade de São Vicente de Paulo e das realidades vigentes. Além disso, os vicentinos buscam estudar e refletir as orientações para bem acolher e atender as necessidades dos assistidos e conhecer as ações desenvolvidas pelos conselhos centrais junto aos conselhos particulares e suas conferências.

Participe!

Para maiores informações, a Assessoria de Comunicação da Divina Providência, receberá Valeriano Hora, no Programa Vozes do Semiárido. Sexta-feira às 9:30h, na Rádio Nova Vida FM.




quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Troca de saberes entre agricultores e agricultoras: um incentivo à produção agroecológica

Famílias agricultoras trocam experiências.
Foto: Luciane Barros
Nos dias 05 e 06 de novembro, aconteceram dois intercâmbios na Escola Família Agrícola de Caculé, localizada na comunidade Deus me Livre, município de Caculé, no sertão da Bahia, que há 30 anos vem trabalhando com filhos e filhas de agricultores. Participaram das atividades, famílias agricultoras das comunidades Guará e Curral Velho, município de Rio do Antônio e Boi Morto, município de Brumado, que conquistaram as tecnologias de produção do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) da Articulação Semiárido Brasileiro, executado pela Associação Divina Providência, com o apoio do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
O intercâmbio possibilita a troca de conhecimentos entre agricultores/as, além de ser um momento de vivências entre pessoas com o objetivo de passar e receber informações. Essa atividade vem sendo realizada para permitir a troca de experiências entre famílias agricultoras. Porém, o que os agricultores e agricultoras conhecem em uma localidade, podem ser implantadas em suas propriedades.
As visitas aconteceram nos recintos dos animais, viveiros de mudas, cultivo de hortaliças, pomar, além da separação do lixo e processo de transformação do lixo orgânico em composto, dando destinação final para todos os resíduos. As famílias aproveitaram o momento para tirar diversas dúvidas relacionadas a produção agroecológica, como por exemplo o uso de defensivos naturais.
Rafael Ribeiro, técnico responsável pelo viveiro de mudas da escola, apresentou dicas de como curtir de foram correta o esterco, fabricação e utilização dos defensivos naturais e composto, além da forma e tempo de regar os canteiros econômicos.

Rafael Cotrim, técnico de campo do P1+2 e vice presidente da escola, ressaltou a importância das famílias começarem a fazer experimentos em sua propriedade: “A partir de agora vocês serão agricultores e agricultoras experimentadores e não têm uma receita pronta. Temos que ser experimentadores, ou seja, se alguma coisa deu errado, eu não posso fazer pela segunda vez, temos que fazer diferente e o que deu certo, continuar fazendo e passar para os vizinhos”, afirmou.

Os agricultores e agricultoras se alegraram com o que viram e ficaram cheios de vontade de começar a produzir de forma agroecológica, tendo em vista que, a troca de experiências contribuiu para que os agricultores/as e técnicos apresentassem diversas dicas e receitas relacionadas a produção agroecológica.








Por Luciane Barros
Comunicadora Popular
P1+2/MDS