sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Agricultores e Agricultoras do município de Rio do Antônio participam de capacitação


Famílias participam ativamente das atividades 
Foto: Luciane Barros
A Associação Divina Providência vem realizando capacitações em Sistema Simplificado de Manejo de Água para Produção (SISMA) para as famílias do município de Rio do Antônio, no sertão da Bahia. As atividades foram realizadas nas comunidades Guará e Curral Velho, envolvendo agricultores/as, que conquistaram tecnologias sociais do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), com o apoio do Ministério de Desenvolvimento Social e Cambate à Fome (MDS) . Participaram das atividades cerca de 89 famílias do município. Os cursos foram ministrados pelos técnicos em agropecuária, Joseane de Almeida e João Batista dos Santos.

No SISMA, a teoria se completa com a prática. Durante os três dias de atividades, as famílias conheceram sobre técnicas de convivência com o Semiárido, adubos e composto orgânicos, conservação de solo, produtos naturais para controle de pragas e insetos, horticultura e criação de animais de pequeno porte. Na prática, as famílias construíram canteiros econômicos, compostagem e defensivos naturais.

Marlene Ribeiro, participante de uma das capacitações, ressalta com satisfação, a importância dessas estratégias de convivência com o Semiárido abordada nas atividades: “Na capacitação aprendemos todo o processo de construção do canteiro econômico, como usar defensivos naturais e não fazer o uso de venenos, além da união no trabalho e a troca ideias e conhecimentos. O agricultor tem muita dificuldade em trabalhar de forma certa, sem acompanhamento de um técnico. Com as tecnologias do P1+2, isso está sendo possível”, afirma.
Após teoria, famílias constroem canteiros econômicos 
Foto: Luciane Barros

O agricultor Manoel Antônio dos Santos, morador da Comunidade Guará, relata sua dificuldade e avalia a capacitação e a iniciativa da ASA na construção de um novo Semiárido: “Antes era uma dificuldade enorme, não tinha água e nem se pensava em tecnologias de produção. Hoje, minha cisterna já se encontra cheia de água, estou produzindo alimentos de qualidade sem precisar comprar. Com esse curso aprendi a construir o canteiro econômico, a utilização do adubo, a melhor forma de plantar e de cuidar das plantas e hortaliças”, concluiu.

Por Luciane Barros
Comunicadora popular
P1+2/MDS

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